Copa Brasil mais aberta da história? Favoritos ainda buscam convencer

Dentil Praia Clube, Gerdau Minas, Osasco São Cristóvão Saúde e Sesi Bauru iniciam a disputa da fase final da Copa Brasil de vôlei feminino nesta sexta-feira (07), na Arena Multiuso, em São José (SC). O quarteto ocupa as primeiras posições da Superliga, mas nenhum dos times conseguiu convencer de fato na temporada. Os clubes têm alternado constantemente de lugar na classificação geral da Superliga e chegam diferente nesta fase da Copa Brasil de quando se classificaram à competição.

O atual campeão da Copa Brasil é que tem oscilado mais na temporada. Apesar de liderar a Superliga, o Dentil Praia Clube alternou na liderança em momentos diferentes com os demais times da semifinal da Copa Brasil. Nas quartas de final, as praianas quase deixaram escapar a vaga à semifinal diante do Unilife Maringá, em Uberlândia, depois de sair vencendo por 2 a 0, e precisaram do tie-break para confirmar a classificação. Na penúltima rodada da Superliga, as comandadas de Marcos Miranda foram derrotadas pelo Paulistano Barueri por 3 sets a 1, em partida apagada dos principais nomes do time mineiro. Já entre os adversários pelo título da Copa Brasil, o Sesi Bauru – rival da semifinal – foi o único time a não ser batido pelas uberlandendes nesta temporada, em um revés acachapante por 0 sets a 3.

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Já o Gerdau Minas não consegue sustentar uma sequência de vitórias. Em segundo lugar na Superliga, as minastenistas também foram surpreendidas por um clube da parte de baixo da tabela de classificação na penúltima rodada. Jogando fora de Belo Horizonte, as comandadas de Nicola Negro tropeçaram por 1 set a 3 contra o Unilife Maringá, que também briga contra o rebaixamento, assim como o Paulistano Barueri. Na rodada anterior, a equipe mineira conseguiu uma vitória sobre o Brasília Vôlei apenas no tie-break, tendo sofrido na linha de recepção com o saque candango. Contra o Osasco São Cristóvão Saúde, o Gerdau Minas vem de vitória nesta temporada por 3 sets a 2, jogando na casa do rival, e a partida promete ser equilibrada.

Adversário do Gerdau Minas, o Osasco São Cristóvão Saúde é um dos que mais têm oscilado nesta temporada. Campeão paulista, o clube osasquense prometia ser um dos mais temidos com a dupla de ataque formada por Tifanny e Natália, entretanto, as jogadoras têm sofrido com o lesões e Luizomar demorou a encontrar o time ideal. Na ausência de Valdez, lesionada, Maira ganhou a titularidade ao lado de Natália e sofreu até ganhar ritmo de jogo, especialmente no ataque, mas sustentando o fundo de quadra. O time ainda tem sofrido com a falta de precisão das levantadoras. Giovana e Kenya ainda se alternam em quadra durante os jogos e nenhuma da dupla ainda conseguiu achar o tempo de bola das atacantes, principalmente com Natália. Se serve como alento, o Osasco vem de vitória convincente por sets diretos contra o Sesi Bauru, com atuação segura da dupla de Natália e Maira, e Tifanny sendo a principal viradadora de bolas.

Por último, o Sesi Bauru vinha sendo o principal time brasileiro em 2025 com uma sequência de oito vitórias seguidas e a liderança da Superliga feminina. Entretanto, as comandadas de Henrique Modenesi pararam no Osasco São Cristóvão Saúde na última rodada e viram o Dentil Praia Clube recuperar a liderança da competição nacional. Dentro de quadra, o treinador parece ter conseguido encontrar o time ideal, mas ainda sofre com a falta de instabilidade das opostas: Lorenne ainda não conseguiu ser a mesma da temporada passada, enquanto Bruna Moraes tem aparecido bem nos jogos, mas é instável.