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Relembre todos os campeões do Tour de France em Cunha (SP)

Publicado em 26/03/2025 às 16:23
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O L’Étape Brasil by Tour de France presented by Nubank, um dos maiores eventos de ciclismo amador do mundo, está com tudo pronto para a largada da temporada 2025, que acontece neste domingo (30), em Cunha (SP).

A prova, que a cada ano consolida seu legado no calendário nacional, traz novidades em seu percurso. Após cinco edições com 110 km na versão completa, a organização manteve a mesma distância, mas aumentou o desafio com 2.400 metros de altimetria.

Já o percurso reduzido, que antes tinha 59 km e 1.300 m de desnível, agora terá 53 km e 700 m de elevação, tornando-se mais acessível sem perder o espírito desafiador.

O circuito, 100% fechado entre o Trevo do Bairro Rocinha e a Igreja Matriz de Cunha, foi cuidadosamente planejado para testar os atletas. A cidade já vive o clima do evento, e o Village será aberto na sexta-feira (28), reunindo expositores, patrocinadores e fãs do ciclismo.

Cunha se firmou como um dos destinos preferidos do ciclismo nacional, graças às suas paisagens impressionantes e ao apoio da comunidade local. A cidade sediou as três primeiras edições do L’Étape Brasil (2015, 2016 e 2017) antes de a prova se mudar para Campos do Jordão em 2018. Em 2023, Cunha retomou seu lugar no calendário, dividindo a honra de receber o evento com a cidade vizinha.

A história da prova em Cunha é marcada por grandes performances. A estreia, em 2015, teve como campeões Eder Amorim e Tamara Vilela. No ano seguinte, o brasileiro radicado na Itália, Ricardo Pichetta, surpreendeu ao vencer após três anos longe das competições profissionais, enquanto Carla Prada, esposa do medalhista olímpico Bruno Prada, levou o título no feminino.

Em 2017, Pichetta confirmou seu domínio com um bicampeonato, e Marcella Toldi brilhou entre as mulheres. Nas edições mais recentes, Maíra Catenacci e Guilherme Couto venceram em 2023, e Bruno Lemes e Patrícia Mendes Franco ficaram no topo do pódio em 2024.

Marcella Toldi, campeã em 2017, destacou a dificuldade do percurso de Cunha, com suas subidas curtas porém íngremes.

”Cunha é um percurso com subidas mais curtas, mas íngremes, então precisa de força para passar bem por elas. Acho que a dificuldade é não gastar tudo na primeira metade, focar no seu próprio ritmo, treinar para esse tipo de subida, comer e se hidratar muito bem e ser muito honesto com o quanto consegue fazer de ritmo em cada subida. Cunha não perdoa: se quiser tentar passar com um pelotão mais forte, vai acabar pagando caro”, disse Marcella Toldi.

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