Helena destaca temporada de aprendizado e foca em reação do Sesc RJ Flamengo na Superliga

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A Superliga Feminina de vôlei vive seu momento de maior emoção, e não é diferente para a jovem Helena Wenk, ponteira do Sesc RJ Flamengo. Em sua primeira temporada como titular, a catarinense valoriza as lições aprendidas nos últimos meses e elenca três pilares principais para chegar em grande forma ao playoffs: paciência, disciplina e força mental.
Helena admite que a temporada foi de altos e baixos. No entanto, a partir das lições aprendidas sob o comando de Bernardinho e as reflexões desenvolvidas com sua comissão técnica e companheiras, ela se vê pronta para ajudar o time nos playoffs da Superliga.
O time carioca perdeu o primeiro jogo das quartas de final para o Osasco São Cristóvão Saúde por 3 a 1, no último sábado (29), fora de casa. A segunda partida será realizada nesta quarta-feira (02), às 21h, no Ginásio do Maracanãzinho.
“Acho que foi uma temporada difícil. Não vou mentir. Mas foi uma temporada de muito aprendizado, de aprender que, se a cabeça não está boa, nada funciona. Então, acho que temos que dar uma priorizada nisso”, comentou Helena em entrevista à Pro Sports Brazil.
“Nem sempre as coisas saem do jeito que a gente quer, da forma que a gente quer, mas temos que ter paciência, aprender, ter a disciplina de, mesmo desanimada, mesmo sabendo que está difícil, acordar, levantar de novo e seguir”, disse.
Helena quer colocar tudo em prática com o objetivo de forçar o jogo 3, no dia 9/4, às 21h, em Osasco, já que o time paulista fez melhor campanha na primeira fase. O Sesc RJ Flamengo encerrou a primeira fase da Superliga Feminina com a sexta melhor campanha, totalizando 13 vitórias em 22 partidas.
“Chego animada e confiante. É o nosso jogo mais importante da temporada. O time está bem treinado e confiante, ciente do que errou na última partida e pronto para fazer diferente em casa”, acrescentou a ponteira.
Além da parte mental, Helena destaca o ganho de confiança em um fundamento em especial: a recepção.
“Ninguém acreditava que eu poderia ser ponteira. Mas eu acreditei em mim mesma e hoje assumo uma responsabilidade muito grande no fundo de quadra. O Bernardinho confia muito em mim. Toda vez que erro, ele vira e fala “sei que você pode fazer melhor”. Minha evolução se deu pelo trabalho, não por sorte. Gosto muito de passar e mostrar para os outros que eu consigo fazer isso, mesmo com 1,98m”, comentou Helena.