Superliga Feminina encerra temporada com números expressivos
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A Superliga Feminina de Vôlei chegou ao fim com uma final à altura da grandiosidade da temporada. Na noite da última quinta-feira (1), o Osasco superou o Sesi-Bauru por 3 sets a 1 e levantou, pela sexta vez, o troféu de campeão da principal competição do vôlei nacional. A decisão, realizada no tradicional Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, registrou lotação máxima com 10.352 torcedores presentes e foi transmitida ao vivo pela TV Globo, reforçando o apelo popular da modalidade.
Além do espetáculo em quadra, a edição 2024/25 da Superliga marcou um momento histórico para o esporte no Brasil: pela primeira vez, o torneio distribuiu premiação em dinheiro para os finalistas. O Osasco, campeão da temporada, levou para casa R$230 mil, enquanto o vice-campeão Sesi-Bauru faturou R$180 mil – uma iniciativa inédita que fortalece a valorização e profissionalização do vôlei feminino.
O retorno do Ibirapuera como palco final, após 12 anos, também simbolizou uma reconexão com a tradição do vôlei nacional. A atmosfera vibrante e a casa cheia traduzem o crescente interesse do público pela modalidade, especialmente entre as mulheres. Segundo dados do Ibope Repucom, o vôlei é o esporte que mais desperta o interesse do público feminino no país, com 70% de preferência. No geral, a modalidade ocupa o segundo lugar entre os esportes mais populares no Brasil, atrás apenas do futebol, reunindo mais de 15 milhões de praticantes e aproximadamente 80 milhões de fãs.
Para Sérgio Schildt, presidente da Recoma – fornecedora oficial de pisos da Superliga e uma das patrocinadoras do evento –, o momento é de valorização e expansão. “O vôlei é um esporte extremamente tradicional e que tem o carinho, audiência e paixão do público brasileiro. Os números mostram que a modalidade está em crescimento, e as marcas têm olhado para este mercado”, afirma.
O fortalecimento do voleibol também é fruto de parcerias estratégicas, como a que existe entre o Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) e a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV). Desde 2018, a colaboração tem impulsionado as Superligas Masculina e Feminina com apoio financeiro, logístico e na formação de novos talentos. “Temos muito orgulho da nossa parceria com a CBV e de contribuir não apenas com o suporte às competições, mas também com o investimento na base do voleibol brasileiro’, destaca Paulo Maciel, presidente do CBC.
A temporada 2024-2025 já está confirmada com a continuidade desse apoio, sinalizando um futuro promissor para o voleibol nacional. Enquanto isso, a Superliga Feminina se despede com celebração, conquistas e uma marco histórico para o esporte no Brasil.