WSL em Saquarema: Redenção de Italo e Filipe ou consolidação de Yago

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A WSL concluiu a etapa de Trestles neste sábado (14) na Califórnia e Yago Dora foi campeão do evento. A corrida foi marcada por ótimas apresentações do brasileiro e quedas precoces dos compatriotas Italo Ferreira e Filipe Toledo. Os surfistas agora voltam as atenções a Saquarema, palco da nona e anti-penúltima prova do calendário regular de 2025.
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O trio vive momentos completamente distintos na temporada. Italo iniciou a jornada com perfomances dominantes, mas as etapas mais recentes atrapalharam o embalo do surfista representando Baía Formosa. Filipe, por sua vez, começou o ano em marcha lenta e foi campeão na Gold Coast, no entanto, ainda não engrenou no Championship Tour. Yago tem sido o mais contente entre eles, com dois títulos e outras três quartas de final.
Italo Ferreira chegou a vestir a lycra amarela de líder do ranking, mas foi eliminado na segunda fase das últimas quatro etapas e descolou da ponta da WSL. O potiguar vem ladeira abaixo na tabela, mas também contou com a ajuda de resultados decepcionantes dos adversários para manter vivas as chances de título mundial na temporada.
A etapa de Saquarema já foi dominada pelos três brasileiros. Italo Ferreira, Filipe Toledo e Yago Dora contam com títulos no evento nacional e tentam repetir o sucesso em 2025 para buscar vagas no Finals da WSL. O evento servirá como batalha campal entre surfistas da Brazilian Storm que tentam manter uma escrita histórica: até hoje, Saquarema só viu campeões com a bandeira verde e amarela levantando o troféu masculino.
O grande nome no Rio de Janeiro é Filipe Toledo. O paulista tem um tricampeonato consecutivo em Saquarema e retorna ao evento como favorito, mesmo após uma temporada de ausência no ano passado. A situação de Filipinho é a mais difícil, já que o mesmo ocupa apenas a oitava posição do ranking da WSL e vem de eliminação, apesar de polêmica, decepcionante em Trestles por ser o pico no qual o brasileiro reside. A sequência da temporada é problemática para Toledo, que não se sente confortável em ondas tubulares, estilo de Teahupo’o, local do último evento regular, e de Cloudbreak, palco do Finals. Agora, tenta se aproveitar do pico no qual é considerado rei e grande força do ranking.
O momento também pode ser de reação para Italo Ferreira. O trem de Italo desalinhou da plataforma nas últimas etapas da WSL, mas o estilo de onda em Saquarema se encaixa com a perfomance do potiguar, que é craque em manobras aéreas. Ele tenta a dobradinha no Rio, já que venceu o evento no ano passado contra Yago Dora. Apesar de ter caído posições no ranking, saindo da primeira para a quarta colocação em apenas quatro eventos, Ferreira ainda tem situação confortável, considerando a sequência de Saquarema, J-Bay e Teahupo’o até o Finals.