Itamaraty nega translado de brasileira morta na Indonésia e Alexandre Pato se oferece para custear despesas

Publicado em 25/06/2025 às 18:58
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Juliana Marins, brasileira de 26 anos, caiu de uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia. Depois de quatro dias esperando resgate, a morte de Juliana foi confirmada na terça-feira (24/6) e o corpo resgatado no início da manhã desta quarta. O Itamaraty afirmou que não fará o translado da brasileira de volta para o Brasil e o ex-jogador Alexandre Pato se ofereceu para custear as despesas.

Juliana estava na Indonésia fazendo uma trilha no Vulcão Rinjani, em Lombok. Durante um preve descanso e ausência do guia que acompanhava o grupo, Juliana deslizou por uma vala e só parou a uma distância de 300 metros de onde escorregou. Esperando o resgate, ela ainda deslizou mais alguns metros, 600 metros do local da queda.

O Itamaraty por meio de nota ao Metrópoles, afirmou que as despesas de translado não é pago pela embaixada, não está previsto em lei e nem em base orçamentária do país.

– Não há base legal nem dotação orçamentária para o Estado custear translados – reforçou o Itamaraty.

O Decreto nº 9.199/2017 estabelece que a assistência consular não inclui o pagamento de despesas com sepultamento e translado de corpos de brasileiros falecidos no exterior, nem despesas com hospitalização, exceto em casos médicos específicos e atendimento emergencial de caráter humanitário.

O ex-jogador do São Paulo e da Seleção Brasileira, Alexandre Pato buscou entrar em contato com a família de Juliana para prestar apoio e custear as despesas do translado da brasileira. Pato entrou em contato com a página Alfinetei e revelou que já está falando com o pai de Juliana, na Indonésia.

– Quero pagar esse valor para que todos tenham paz e para que ela possa descansar ao lado da família – disse o ex-jogador.

Juliana passou quatro dias esperando resgate, e que só veio após a morte da brasileira. Foi falado que ela recebeu agasalhos e alimentos do governo da Indonésia enquanto esperava ajuda, mas foi desmentido pela família. Quando deslizou mais 300m no vulcão, foi perdido a visibilidade da brasileira e não sabiam mais onde ela estava. Quando conseguiram visualizar novamente com auxilio de um drone, Juliana já estava morta.

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