WSL: Cole Houshmand quebra escrita e é campeão em Saquarema
![O finals day da etapa da WSL em Saquarema foi decepcionante para a Brazilian Storm. Na expectativa de assistir a uma decisão 100% brasileira no Rio de Janeiro neste domingo (29), a torcida que lotou a praia viu uma dupla norte-americana frustrar os planos. O título foi vencido por Cole Houshmand na bateria contra o […]](https://imagens.ne10.uol.com.br/veiculos/_midias/jpg/2025/06/29/597x330/1_cole_houshmand__25rio_4675_thiago_diz_1024x683-34656782.jpg)
Clique aqui e escute a matéria
O finals day da etapa da WSL em Saquarema foi decepcionante para a Brazilian Storm. Na expectativa de assistir a uma decisão 100% brasileira no Rio de Janeiro neste domingo (29), a torcida que lotou a praia viu uma dupla norte-americana frustrar os planos. O título foi vencido por Cole Houshmand na bateria contra o compatriota Griffin Colapinto. Pela primeira vez desde 2016, o chaveamento masculino foi concluído sem título de um atleta brasileiro.
No início do dia, Miguel Pupo utilizou um surfe tradicional de borda para superar o compatriota Yago Dora. O vice-líder do ranking explorou manobras aéreas, mas não se encontrou no mar de Saquarema e se despediu da etapa. Na sequência, Cole Houshmand passou pelo também norte-americano Jake Marshall em grande estilo.
O atual líder da WSL foi mais um competidor a parar nas quartas de final do evento. Jordy Smith foi dominado por Griffin Colapinto e deixou escapar uma grande oportunidade de abrir vantagem na ponta da tabela. Quem também deixou a desejar foi Italo Ferreira, atual campeão da etapa brasileira.
Italo entrou em cena contra Ethan Ewing e apostou nos aéreos. O australiano, por outro lado, optou por um estilo mais cadenciado e foi recompensado. Conquistando a nota 8 com uma bela apresentação na parede da onda, Ewing calou a torcida brasileira e se garantiu nas semifinais.
Com isso, Yago, Jordy e Italo mantiveram a diferença de pontos entre si, mas viram os adversários se aproximando no topo do ranking. Mesmo assim, o trio tem vaga encaminhada no Finals da WSL em Fiji e deve cumprir tabela nos próximos dois eventos para definir o posicionamento em Cloudbreak.
Nas semifinais, Cole Houshmand eliminou Miguel Pupo e encerrou uma sequência incrível da Brazilian Storm. Desde 2017, ano em que a WSL transferiu a sede da etapa brasileira do CT para Saquarema, somente surfistas brasileiros levantaram o troféu do evento carioca, histórico que não foi cumprido em 2025. A segunda bateria da fase semifinal foi vencida por Griffin Colapinto contra o australiano Ethan Ewing.
No embate decisivo, Houshmand conquistou uma nota 9.40 e encaminhou o título. Griffin, por sua vez, tentou correr atrás em manobras aéreas, mas foi com um surfe de borda que ele se aproximou, recebendo a nota 8.23. Cole passou a maior parte da bateria procurando uma segunda manobra efetiva para combinar com o resultado potente. O jovem norte-americano ainda recebeu 7.50, descartou 7.17 e definiu o resultado. Com o resultado, Cole Houshmand venceu o primeiro evento no ano e encostou no top 10. Griffin Colapinto bateu na trave para entrar no top 5 e precisa de dois bons resultados em J-Bay e Teahupo’o para se classificar ao finals.