F1: Verstappen teme dificuldades para a Red Bull no GP do Canadá
O piloto reconhece que o circuito de Montreal deve expor novamente as limitações do RB20; Verstappen lidera com folgas o mundial de pilotos
Líder do campeonato de 2024 da Fórmula 1, Max Verstappen reconhece que o GP do Canadá será um grande desafio para a Red Bull.
O piloto holandês alerta para as dificuldades do RB20 em circuitos de rua, como o de Montreal, o que pode comprometer suas chances de vencer a nona etapa do campeonato neste domingo (9).
Até o momento, em 2024, a Fórmula 1 já disputou oito GPs, sendo quatro em circuitos permanentes e outros quatro em traçados urbanos. Em autódromos tradicionais, Verstappen foi imbatível, com direito a duas dobradinhas ao lado de Sergio Pérez (Bahrein e Japão).
Já nas ruas, o cenário é diferente. O tricampeão mundial venceu em Jedá, mas viu Carlos Sainz triunfar em Melbourne, Lando Norris em Miami e Charles Leclerc em Mônaco.
Esses resultados indicam que o RB20 não se adapta tão bem a asfaltos irregulares, com mais ondulações do que os encontrados em autódromos. Essa é a principal preocupação de Verstappen no Canadá.
"Precisamos esperar e ver. Tem um novo asfalto por lá. Acho que isso pode proporcionar algumas surpresas", afirmou o piloto.
"Não será nosso final de semana mais forte, mas, provavelmente, seremos um pouco melhores do que em Mônaco", completou Verstappen.
Evolução das rivais e a busca por soluções
Em 2023, o ponto fraco do RB19 também era o desempenho em circuitos de rua. No entanto, o domínio da Red Bull era tão grande que a equipe só foi derrotada em Singapura, com a vitória de Sainz.
Nas outras 21 corridas, 21 vitórias para os taurinos, sendo 19 de Verstappen e duas de Pérez.
O que mudou do ano passado para cá foi a evolução das concorrentes, principalmente McLaren e Ferrari, que aproveitaram as fraquezas da Red Bull para conquistar vitórias.
Verstappen não escondeu a frustração com o resultado em Mônaco, mas confia no trabalho da equipe e acredita que tem o carro mais rápido da temporada.
"Precisamos trabalhar mais no ritmo do carro. Claro que gostaria de estar no pódio, mas não merecíamos estar lá em Mônaco. Então, é assim que as coisas funcionam", finalizou.