F1: McLaren exige punição mais severa para Verstappen e cita falta de ações em 2021
As críticas geram um debate sobre a rigidez das punições na Fórmula 1 e a necessidade de um equilíbrio entre competitividade e segurança
![Lando Norris tenta perseguir Max Verstappen na briga pelo título da Fórmula 1](https://imagens.ne10.uol.com.br/veiculos/_midias/webp/2024/06/29/597x330/1_000_34zq36t_11zon-27372907.webp?20240701174130)
O GP da Áustria de Fórmula 1 foi marcado por um acidente controverso entre Max Verstappen, da Red Bull, e Lando Norris, da McLaren. A colisão tirou Norris da corrida e custou a Verstappen a vitória, que recebeu uma penalidade de 10 segundos.
Andrea Stella, chefe da McLaren, não escondeu sua decepção com o ocorrido e fez duras críticas à Red Bull e à FIA. Em entrevista à Sky Sports, ele condenou a atitude de Verstappen e cobrou punições mais severas para o piloto, traçando um paralelo com as batalhas entre Verstappen e Lewis Hamilton na temporada de 2021.
"Todo mundo sabe quem foi o responsável, menos um certo grupo de pessoas", disparou Stella. "O problema é que se você não resolve essas coisas da maneira correta, elas voltam. E voltou hoje porque não foram bem resolvidas no passado, nas brigas com Lewis. Precisava ser punido de forma mais dura. Assim, você aprende a correr de forma justa", cobrou o dirigente.
Stella ressaltou o respeito da McLaren pela Red Bull e por Verstappen, mas condenou a atitude do piloto por prejudicar a reputação da equipe. "Temos tanto respeito pela Red Bull e pelo Max, e eles não precisam disso. Só prejudicam a reputação deles. Qual a necessidade?", questionou.
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Punição proporcional
Para Stella, a cobrança não visa tornar Verstappen mais dócil, mas sim que ele siga o regulamento e que a FIA aplique punições adequadas. Ele considera a sanção de 10 segundos branda para a gravidade do acidente.
"Não é sobre pilotar de forma mais suave, é pilotar dentro do regulamento, que precisa ser de forma efetiva. Quando o carro sai de uma corrida por causa de um acidente como esse, a punição precisa ser proporcional ao que aconteceu", concluiu Stella.
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