F1: McLaren exige punição mais severa para Verstappen e cita falta de ações em 2021

As críticas geram um debate sobre a rigidez das punições na Fórmula 1 e a necessidade de um equilíbrio entre competitividade e segurança

Publicado em 01/07/2024 às 16:28 | Atualizado em 01/07/2024 às 17:41

O GP da Áustria de Fórmula 1 foi marcado por um acidente controverso entre Max Verstappen, da Red Bull, e Lando Norris, da McLaren. A colisão tirou Norris da corrida e custou a Verstappen a vitória, que recebeu uma penalidade de 10 segundos.

Andrea Stella, chefe da McLaren, não escondeu sua decepção com o ocorrido e fez duras críticas à Red Bull e à FIA. Em entrevista à Sky Sports, ele condenou a atitude de Verstappen e cobrou punições mais severas para o piloto, traçando um paralelo com as batalhas entre Verstappen e Lewis Hamilton na temporada de 2021.

"Todo mundo sabe quem foi o responsável, menos um certo grupo de pessoas", disparou Stella. "O problema é que se você não resolve essas coisas da maneira correta, elas voltam. E voltou hoje porque não foram bem resolvidas no passado, nas brigas com Lewis. Precisava ser punido de forma mais dura. Assim, você aprende a correr de forma justa", cobrou o dirigente.

Stella ressaltou o respeito da McLaren pela Red Bull e por Verstappen, mas condenou a atitude do piloto por prejudicar a reputação da equipe. "Temos tanto respeito pela Red Bull e pelo Max, e eles não precisam disso. Só prejudicam a reputação deles. Qual a necessidade?", questionou.

Punição proporcional

Para Stella, a cobrança não visa tornar Verstappen mais dócil, mas sim que ele siga o regulamento e que a FIA aplique punições adequadas. Ele considera a sanção de 10 segundos branda para a gravidade do acidente.

"Não é sobre pilotar de forma mais suave, é pilotar dentro do regulamento, que precisa ser de forma efetiva. Quando o carro sai de uma corrida por causa de um acidente como esse, a punição precisa ser proporcional ao que aconteceu", concluiu Stella.

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