F1: Newey e Hamilton na Ferrari? Teto orçamentário pode impedir a união de duas lendas da categoria
A combinação de talento e experiência parecia imbatível, e a perspectiva de uma nova era de dominância da Ferrari era tentadora
A possibilidade de ver Adrian Newey, o engenheiro mais vencedor da história da Fórmula 1, trabalhando ao lado de Lewis Hamilton, o piloto mais vitorioso da categoria, na Ferrari, a equipe mais vencedora da história, era um sonho para muitos fãs. No entanto, essa união que parecia tão promissora não se concretizou.
A negociação entre as partes ganhou força no início de 2024, quando Newey anunciou sua saída da Red Bull. A Ferrari, em busca de um novo impulso, viu no engenheiro britânico a peça que faltava para voltar a dominar a Fórmula 1. No entanto, as conversas esfriaram rapidamente e, em meados de julho, uma possível transferência de Newey para a Aston Martin foi especulada.
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Por que a Ferrari não conseguiu contratar Newey?
A principal razão para o fracasso das negociações foi o teto orçamentário da Fórmula 1. A Ferrari já havia feito um grande investimento em contratações para a temporada de 2023, e a chegada de Newey, acompanhado de sua equipe de engenheiros, exigiria um esforço financeiro ainda maior, o que seria inviável dentro das regras da categoria.
Além disso, a FIA intensificou a fiscalização sobre a utilização de profissionais de outras áreas da empresa para auxiliar na equipe. Essa medida, criada para evitar que as equipes burlassem o teto orçamentário, dificultou ainda mais a contratação de Newey e sua equipe.
A Aston Martin, por sua vez, apresentou um projeto mais ambicioso e flexível. O bilionário Lawrence Stroll, dono da equipe, está disposto a investir pesado para transformar a Aston Martin em uma força dominante na Fórmula 1. Com um projeto de longo prazo e a possibilidade de construir uma equipe do zero ao lado de Newey, a Aston Martin se mostrou mais atrativa para o engenheiro britânico.
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