Drugovich na Fórmula 1? Saiba porque o brasileiro ainda não conseguiu uma vaga no grid
A trajetória de Drugovich é um exemplo dos desafios enfrentados pelos jovens pilotos que buscam uma oportunidade na categoria máxima do automobilismo
Felipe Drugovich, o jovem talento brasileiro que conquistou o título da Fórmula 2 em 2022, ainda não encontrou seu lugar no grid principal da Fórmula 1. Apesar de ser piloto reserva da Aston Martin e contar com o apoio de patrocinadores, o caminho para a categoria máxima do automobilismo mundial tem sido mais longo do que o esperado.
O principal obstáculo
Um dos principais desafios enfrentados por Drugovich é a falta de vagas disponíveis na Fórmula 1. Com um grid limitado a 20 carros e contratos de longa duração sendo cada vez mais comuns, as oportunidades para novos pilotos são reduzidas. A estabilidade das duplas nas equipes, como é o caso da Aston Martin com Fernando Alonso e Lance Stroll, dificulta ainda mais a entrada de novos talentos.
Amir Nasr, empresário de Drugovich, reforça essa dificuldade: "O problema mesmo é a escassez de vagas. Na minha opinião, tinha que ter pelo menos 24 carros, com 12 equipes na F1". Essa falta de espaço no grid obriga os jovens pilotos a serem extremamente pacientes e a aproveitar qualquer oportunidade que surgir.
Um talento com futuro promissor
Apesar dos desafios, Drugovich possui um futuro promissor. O piloto brasileiro demonstrou grande talento nas categorias de base, conquistando títulos importantes e chamando a atenção das equipes da categoria. Além disso, conta com o apoio de patrocinadores que acreditam em seu potencial.
"Patrocinador não é problema. Temos até mais do que o suficiente. Temos parceiros leais, sólidos, que vão com a gente para onde for", afirma Nasr. Essa solidez financeira é fundamental para garantir a continuidade do desenvolvimento de Drugovich e aumentar suas chances de chegar à Fórmula 1.