Fórmula 1: Drugovich dá azar e não deve ser escolhido para nenhuma das vagas abertas no grid

O sonho de chegar à F1 parece cada vez mais distante, e as restrições impostas pela categoria têm sido um grande desafio para o piloto brasileiro

Publicado em 28/08/2024 às 17:06

O título da Fórmula 2 em 2022 e a posição de piloto reserva na Aston Martin colocaram Felipe Drugovich em evidência e acenderam a esperança de muitos brasileiros em ver um novo compatriota no grid da Fórmula 1. No entanto, a tão sonhada vaga de titular ainda não se concretizou.

Uma das principais barreiras que o brasileiro tem enfrentado é a restrição imposta pela categoria aos testes de jovens pilotos. Drugovich, por exemplo, testou um carro de 2021, com características bem diferentes dos modelos mais recentes.

Essa limitação impede que as equipes colham dados relevantes sobre o piloto e compromete a tomada de decisão sobre uma possível promoção.

Propostas das equipes

Ao final de 2022, Drugovich foi integrado ao programa de desenvolvimento de pilotos da Aston Martin e, em 2023, concentrou seus esforços no trabalho com a equipe inglesa. Houve, inclusive, conversas com Williams e Sauber, mas nenhuma delas evoluiu para uma proposta concreta.

A Williams anunciou a contratação de Carlos Sainz para as próximas temporadas e a Sauber pretende manter Valtteri Bottas para 2025 ou apostar em Gabriel Bortoleto.

As outras vagas ainda em aberto são Mercedes, que deve assinar com o italiano Andrea Kimi Antonelli, e Racing Bulls, que deve promover Liam Lawson para a vaga ao lado de Yuki Tsunoda.

Novos Horizontes?

Neste ano, o piloto brasileiro decidiu expandir seus horizontes e ingressou no European Le Mans Series. Apesar do novo desafio, a Fórmula 1 continua sendo um sonho.

A esperança dos fãs é que Drugovich consiga superar os obstáculos e encontrar uma oportunidade na categoria máxima do automobilismo mundial.

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