Por que a Fórmula 1 para por um mês? Entenda pausa após o GP de Singapura
Embora possa parecer estranha para os fãs, essa pausa é necessária para garantir a fluidez do campeonato e a segurança dos pilotos
A pausa de quase um mês entre o Grande Prêmio de Singapura e o Grande Prêmio dos Estados Unidos, que acontece em outubro, deixou muitos fãs da Fórmula 1 intrigados. Afinal, por que um intervalo tão longo, logo após as férias de verão?
A resposta está na complexa logística envolvida na organização do calendário da categoria. A definição das datas para cada etapa leva em consideração diversos fatores, como contratos com os promotores, condições climáticas e a necessidade de garantir um calendário equilibrado e atrativo.
Um quebra-cabeça de datas
A principal razão para essa pausa prolongada está relacionada às mudanças recentes no calendário. Inicialmente, o Grande Prêmio do Japão ocorria logo após o de Singapura, mas foi antecipado para a primavera de 2024.
Essa alteração, feita em cima da hora, gerou um efeito dominó no calendário, já que as datas de outras etapas estavam praticamente definidas.
O Grande Prêmio do Catar, que antes acontecia em outubro, foi então transferido para o final da temporada, juntamente com as etapas de Las Vegas e Abu Dhabi. A decisão foi tomada para evitar que os pilotos e equipes enfrentassem condições climáticas extremas no Oriente Médio.
Por que não adiantar o GP dos Estados Unidos?
Uma opção seria adiantar o Grande Prêmio dos Estados Unidos para preencher o vazio no calendário. No entanto, essa solução não foi possível devido à programação de uma rodada tripla na América do Norte, com corridas no México e no Brasil acontecendo de forma consecutiva.