Fórmula 1: Sainz prevê temporada desafiadora em 2025 após primeiro teste na Williams

A determinação do espanhol somam-se ao trabalho liderado por Vowles, dando esperanças à equipe de Grove de que um futuro promissor esteja no horizonte

Publicado em 10/12/2024 às 17:06 | Atualizado em 10/12/2024 às 17:10
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Carlos Sainz encerrou oficialmente seu vínculo com a Ferrari e iniciou um novo capítulo na Fórmula 1 ao realizar seu primeiro teste com a Williams durante os testes de pós-temporada em Abu Dhabi.

Participando do programa de desenvolvimento de pneus da Pirelli, o espanhol deixou claro que está determinado a enfrentar os desafios que vêm pela frente, destacando o desejo de devolver a equipe britânica ao topo.

Expectativas e cautela para o futuro

Quando questionado pela imprensa sobre o tempo necessário para que o trabalho na Williams traga resultados significativos na pista, Sainz foi realista.

"É algo que não se pode prever, não posso responder. Certamente avançaremos, mas é impossível saber quanto tempo levará para chegar lá", disse ao site espanhol Soy Motor.

O espanhol também reforçou que 2025 será um ano de aprendizado e preparação para as mudanças regulamentares de 2026, conforme já havia sido indicado pelo chefe da equipe, James Vowles.

 

Histórico de reconstrução e nova missão

Sainz chega à Williams com a reputação de ser um piloto capaz de liderar projetos de reconstrução. Ao longo de sua carreira, ajudou a revitalizar equipes como Renault, McLaren e Ferrari, trazendo resultados expressivos em contextos desafiadores.

Agora, a missão é ajudar a histórica equipe britânica, vencedora de nove campeonatos de Construtores, a se reerguer.

"Sei que uma das minhas qualidades é ajudar uma equipe a ter melhor desempenho e saber que direção deve seguir. Estou diante de um desafio difícil de explicar, que algumas pessoas não entendem. Isso me motiva e estou totalmente determinado a ajudar a equipe a voltar ao lugar que lhe pertence", enfatizou o piloto.

Por que a Williams?

A escolha de Sainz pela Williams, em vez da Sauber/Audi, foi estratégica. Ele acredita que a equipe britânica oferece melhores perspectivas no curto e médio prazo, enquanto a Sauber ainda está em transição para se consolidar como a equipe oficial da Audi na Fórmula 1.

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