Fórmula 1: Após Bortoleto, veja outros brasileiros que podem conseguir uma vaga no futuro

O Brasil voltará a ser representado na Fórmula 1 em 2025 com Gabriel Bortoleto, que integrará a nova formação da Sauber/Audi ao lado de Nico Hulkenberg.

Após um hiato de sete anos, a chegada do jovem piloto reacendeu a esperança dos fãs brasileiros de ver mais talentos do país no grid da categoria mais importante do automobilismo mundial.

Mas quem poderia seguir os passos de Bortoleto? Conheça outros talentos brasileiros que estão despontando nas categorias de base e podem, no futuro, conquistar uma vaga na F1.

Felipe Drugovich

Atual piloto reserva da Aston Martin, Felipe Drugovich é um dos nomes cotados para uma vaga na F1. O paranaense foi campeão da Fórmula 2 em 2022, garantindo também o título de equipes para a MP Motorsport.

Após seu desempenho impressionante, Drugovich foi contratado pela Aston Martin, onde participa do programa de desenvolvimento da equipe e já teve a chance de pilotar o carro em treinos livres.

Com sua consistência, o paranaense é visto como um candidato para uma vaga como titular, especialmente se continuar a impressionar nos testes e nos bastidores da equipe britânica.

Rafael Câmara

Outro jovem promissor é Rafael Câmara, pernambucano de 19 anos, que foi campeão da Fórmula Regional Europeia (FRECA) em 2024. Ele está escalado para disputar a Fórmula 3 em 2025 pela equipe Trident, dando um passo importante em sua carreira rumo à F1.

Câmara, integrante da Academia da Ferrari, possui um currículo sólido nas categorias de base, com passagens pela Fórmula 4 italiana, alemã e dos Emirados Árabes Unidos. Seu talento e dedicação já chamaram a atenção da Scuderia, que acompanha de perto seu desenvolvimento.

Aurelia Nobels

A belga-brasileira Aurelia Nobels é um dos nomes mais interessantes dessa nova geração. Integrante da F1 Academy em 2024 e do programa de desenvolvimento da Ferrari, Aurelia já se destacou nas categorias de base, incluindo a Fórmula 4 Italiana.

Caso chegue à Fórmula 1, Aurelia será a primeira mulher a competir na categoria desde Giovanna Amati em 1992. Seu desempenho e dedicação a tornam uma forte candidata a quebrar barreiras e representar tanto o Brasil quanto as mulheres no automobilismo.

O futuro do Brasil na F1

Com Gabriel Bortoleto já confirmado para 2025, o Brasil volta a ter relevância no grid da Fórmula 1, mas os talentos que vêm se destacando nas categorias de base mostram que essa pode ser apenas a ponta do iceberg.

Seja pela consistência de Drugovich, pela trajetória impressionante de Câmara ou pelo pioneirismo de Aurelia Nobels, o Brasil tem uma nova geração de pilotos pronta para brilhar no mais alto nível do automobilismo mundial.