Sport: Regra de visto para estrangeiros pode barrar Pedro Lima de jogar a Premier League? Entenda

A Federação Inglesa é bastante criteriosa para ceder o visto de trabalho para atletas estrangeiros

Publicado em 04/06/2024 às 11:57

Além do próprio Sport, outro obstáculo poderia dificultar a ida de Pedro Lima ao Chelsea. Regra que "barrou" a ida de Andrey Santos para a Premier League, o 'work permit' (visto de trabalho) da Inglaterra sempre foi bastante rigoroso com atletas estrangeiros, mas passou por uma flexibilização no último ano.

No geral, o atleta não-europeu precisaria atingir 15 pontos em um ranking definido pelo Endosso do Corpo Governante (GBE). Essa pontuação era dada a partir de diversos critérios. São eles:

  • Número de jogos pela seleção de seu país;
  • Número de minutos jogados em competições nacionais;
  • Número de minutos jogados em competições internacionais;
  • Última posição do time do jogador em sua liga nacional;
  • Até onde o time do jogador avançou em competições internacionais;
  • Em qual nível está a liga do time do jogador.

Sport vai subir de divisão?

Caso o atleta somasse o mínimo de 15 pontos, conseguiria o visto de forma automática. No caso de Pedro Lima, que ainda não chegou na seleção brasileira principal e não atuou na Série A do Campeonato Brasileiro, a pontuação segue bem baixa em relação ao necessário.

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A fim de comparação, no começo do ano passado, Andrey Santos tinha somado apenas três pontos por ter jogado 80% da Série B de 2022, ser jovem estreante na segunda divisão e ter conquistado o acesso para a Série A.

Já vendido para o Chelsea, na época, Andrey precisou voltar ao futebol brasileiro - por empréstimo - e atuar no Mundial Sub-20 para conseguir a pontuação necessária para estrear na Premier League.

Pedro Lima favorecido após flexibilização da regra

Em junho de 2023, a Federação Inglesa (FA) mudou a estratégia para permitir que atletas de fora do país consigam atuar nas ligas inglesas sem estarem nos padrões da GBE.

Com as novas regras, quatro jogadores serão permitidos para times que atuam na Premier League e Championship (segunda divisão inglesa). Já nas equipes da League One e League Two, divisões mais abaixo, serão permitidos até dois atletas nesses critérios.

"Como órgão regulador do futebol inglês, supervisionamos todo o ecossistema do futebol e queríamos criar um novo modelo que atendesse aos diferentes objetivos de todas as partes interessadas do futebol", ressaltou Mark Bullingham, executivo chefe da FA, na época da flexibilização.

"Trabalhamos em estreita colaboração com os clubes e as ligas e projetamos uma solução progressiva que dará aos clubes acesso adicional a talentos internacionais e incentivará oportunidades de jogo para talentos ingleses", completou.

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