Como funcionam as notas na ginástica nas Olimpíadas? Entenda
A nota final é resultado de uma avaliação rigorosa que leva em consideração a dificuldade, a execução e a originalidade da apresentação
A ginástica artística, frequentemente vista como uma dança de força e flexibilidade, é, na verdade, uma ciência complexa repleta de cálculos e critérios precisos. Cada movimento, cada pirueta, cada salto, possui um valor específico e contribui para a nota final da atleta.
Imagine a rotina de uma ginástica como uma construção. Cada elemento, desde os mais básicos até os mais complexos, é como um tijolo. Alicerces fortes (elementos obrigatórios) garantem uma base sólida, mas detalhes como a perfeição na execução (aquele azulejo trincado) podem comprometer toda a estrutura.
A escala de dificuldade
Os exercícios são classificados em uma escala que vai do "A" (mais simples) ao "Super E" (mais complexo). Um salto mortal simples é um "A", mas adicionar um giro transforma-o em um "B". Para obter uma nota alta, a ginasta precisa executar uma combinação equilibrada de elementos de diferentes níveis de dificuldade.
Os pontos essenciais
- Exigências mínimas: A atleta precisa cumprir um número mínimo de elementos de cada nível para garantir uma nota base.
- Bônus por dificuldade: Ao substituir elementos mais simples por outros mais complexos, a ginasta ganha pontos extras.
- Completude da rotina: Uma sequência fluida e completa garante mais pontos.
- Execução perfeita: Erros como aterrissagens instáveis ou desequilíbrios podem penalizar a atleta.
- Originalidade e elegância: Movimentos originais e uma execução elegante também são avaliados.
O caminho para a nota 10
Uma ginasta pode iniciar sua apresentação com uma nota alta, mas erros durante a execução podem reduzir significativamente sua pontuação. A busca pela perfeição é constante, e cada décimo de ponto conquistado é resultado de horas de treinamento e dedicação.
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