Caso Ana Carolina Vieira: Entenda como foi o suposto assédio sofrido pela nadadora

O suposto caso de assédio que a nadadora Ana Carolina Vieira relatou ter denunciado ao Comitê Olímpico do Brasil (COB) teria acontecido em 2021, durante os Jogos Pan-Americanos Júnior, na Colômbia. No último domingo (28/07), a atleta foi expulsa da delegação brasileira por indisciplina nas Olimpíadas de Paris e acusou o COB de não ter tomado as providências necessárias sobre a queixa prestada por ela.

De acordo com a coluna Guilherme Amado, do Metrópoles, a nadadora teria discutido com a comissão técnica da Confederação Brasileira de Despostos Aquáticos (CBDA) e foi comunicar ao COB que havia sido vítima de assédio por parte de um dirigente.

Segundo informações da jornalista Mônica Bergamo, o caso começou a ser investigado pelo compliance do COB, porém foi arquivado por falta de provas e colaboração da própria atleta, que não prestou depoimentos e não apresentou nenhuma testemunha sobre o caso.

“Ela me mandou entrar em contato com os canais do COB, mas como vou falar com o COB, sendo que já fiz uma denúncia de assédio dentro da seleção e nada foi resolvido?”, comentou.

Pessoas próximas à nadadora comentaram que o dirigente envolvido na acusação em Cali, também participou da decisão de cortá-la da competição em Paris, sendo este o motivo para o caso voltar a ganhar importância para a atleta.

A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) informou que não recebeu "nenhuma tipo de denúncia que envolva qualquer pessoa do seu quadro de funcionários". Informando que:

"A entidade, que preza pela transparência e pelas boas práticas, estará disponível para esclarecimentos ao COB caso assim seja necessário”, argumentou.

A atleta segue em reunião com seu clube para definir quais as próximas medidas serão tomadas mais à frente. Porém Ana Carolina já informou que seus advogados foram acionados.

Ana Carolina Vieira: após denúncia de assédio, COB vai investigar acusação