Ginástica Olimpíada: Como são dadas as notas na trave? Entenda

A ginástica artística vem rendendo muitas medalhas ao Brasil na Olimpíada de Paris. Já são duas pratas com Rebeca Andrade e um bronze por equipes. E nesta segunda-feira (5) teremos mais duas finais: na trave e solo.

Na trave, Rebeca Andrade está ao lado de Júlia Soares, também do Brasil. A disputa da final começa às 7h45 desta segunda.

Contudo, nem todos entendem bem como funcionam as notas nos aparelhos da ginástica. Confira abaixo:

Como funcionam as notas da trave na ginástica?

Nota de Dificuldade (D)

A nota de dificuldade é baseada nos elementos e combinações realizados pela ginasta durante a sua rotina. É calculada da seguinte forma:

1. Elementos de Dificuldade: Cada elemento tem um valor específico de dificuldade, variando de A (mais fácil) a I (mais difícil). Os oito elementos mais difíceis realizados pela ginasta são somados para compor a nota de dificuldade.
2. Bônus de Conexão: Ginastas podem obter pontos adicionais ao conectar elementos difíceis sem interrupção. Estes bônus são adicionados à nota de dificuldade.
3. Requisitos de Composição: A rotina deve incluir certos tipos de elementos (por exemplo, giros, saltos, movimentos de dança) e cumprir com requisitos específicos para obter a pontuação total de dificuldade.

Nota de Execução (E)

A nota de execução começa em 10.0 e são feitas deduções baseadas na performance da ginasta. As deduções são feitas pelos juízes para erros como:

• Forma: Erros na forma incluem pernas não esticadas, pés flexionados, etc.
  
• Equilíbrio: Perda de equilíbrio, como passos ou quedas, resulta em deduções.
  
• Precisão: Execução imprecisa de elementos, como giros ou saltos, também resulta em deduções.
  
• Postura e Graça: A execução deve ser fluida e esteticamente agradável.
  

Nota Final

A nota final é a soma da nota de dificuldade (D) e a nota de execução (E):