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O que esperar de LA28? Veja as seis novas modalidades e quais devem sair
Esportes como beisebol, softbol e críquete retornam ao calendário olímpico para os Jogos de Los Angeles. Breaking é uma das que se despedem
Com o fim da Olimpíada de Paris, muitos já alimentam as expectativas para a próxima edição do evento. Cidade-sede dos próximos Jogos Olímpicos, que acontecem em 2028, Los Angeles pretende ser um grande atrativo para turistas, apesar de não contar com cenários icônicos como a capital francesa.
A "Cidade dos Anjos" ainda conta com um grande legado olímpico, já que o lugar já recebeu duas Olimpíadas, em 1932 e em 1984. Os EUA usarão a herança da última edição e não precisarão construir nenhum novo estádio. Estruturas já existentes serão reutilizadas e readaptadas.
Marcada para acontecer entre os dias 14 e 30 de julho de 2028, os Jogos de Los Angeles prometem se passar também num clima quente, mas bem mais seco que Paris, já que a umidade relativa do ar na cidade californiana raramente passa dos 80%.
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O entra e sai das modalidades em LA28
Seis modalidades que não estavam nos Jogos de Paris vão marcar presença em Los Angeles. O Beisebol e o Softbol, que estiveram em Tóquio-2020, estarão de volta em 2028. Depois de 100 anos, o Críquete - segundo esporte mais popular do mundo - também retorna ao calendário olímpico.
O Squash, que já chegou a ser um esporte de demonstração nos Jogos Olímpicos da Juventude de Buenos Aires, em 2018, fará sua estreia nas Olimpíadas tradicionais. O Lacrosse é outra modalidade que retorna após mais de 100 anos.
Já fechando a lista de novas modalidades, LA28 incluiu o Flag Football, uma variável do Futebol Americano, mas com menos contato físico.
De saída?
De saída do calendário olímpico, por hora, está o Breaking, que foi uma das modalidades sugeridas por Paris para 2024. Apesar do espetáculo nos b-boys e b-girls na Praça da Concórdia, o país natal do movimento Hip-Hop não quis dar seguimento para 2028.
Outra modalidade que ameaça estar fora de Los Angeles é o boxe, devido uma disputa entre o Comitê Olímpico Internacional (COI) e aAssociação Internacional de Boxe (IBA). O COI cobrou mudanças na estrutura da modalidade e organização das federações nacionais pela evolução do esporte.
Esportes equestres, aqueles praticados com cavalo, também teve sua presença ameaçada. O tradicional Hipismo deve seguir no calendário olímpico, mas o Pentatlo Morderno - que abrange corrida, natação, esgrima, tiro e o hipismo - deve sofrer alteração. O percurso com o cavalo será trocado por um com obstáculos em que os atletassaltam, escalam e se penduram, como em uma espécie de gincana.
E como vai chegar o Brasil?
O desempenho do Brasil em Paris-2024 não foi ruim, mas acabou sendo abaixo do esperado, visto que nos Jogos de Tóquio, que aconteceu em 2021, o país bateu o recorde de medalhas de ouro - sete conqusitadas - e medalhas totais - 21 conquistadas.
Em Paris, foram 20 medalhas conquistadas, sendo três ouros. A edição atual marcou a volta da "normalidade", já que Tóquio aconteceu em pleno período de isolamento social por causa da Covid-19.
Diferente dos Jogos Olímpicos deste ano, os atletas brasileiros terão um ano a mais no ciclo olímpico, podendo ter um período maior pós-Paris para se recuperar. A previsão é que o Brasil tenha uma queda de desempenho no início do ciclo, voltando a ter bons resultados a partir do segundo ano de preparação.
Top-5 com 16 ouros conquistados.