Paralimpíadas 2024: Atletismo brilha e coloca Brasil no 3º lugar do quadro de medalhas

O Time Brasil fechou o segundo dia das Paralimpíadas 2024 na 3ª colocação geral no quadro de medalhas. O atletismo brasileiro brilhou, nesta sexta-feira (30), com três ouros e colocou o país no topo da classificação. Além disso, teve representante no lugar mais alto do pódio com o taekwondo. Assim, somou 5 ouros, 1 prata e 7 bronzes no total.

No atletismo, os ouros foram conquistados com Júlio Cesar, nos 5000 mil da classe T11, Petrúcio Ferreira, nos 100m rasos da classe T47, e Ricardo Mendonça, nos 100m rasos da classe T37. No taekwondo, Ana Carolina ficou em primeiro lugar na categoria de 65kg.

“Sou muito grato por tudo isso, agradeço quem acredita no meu trabalho. Esse ano eu venho sofrendo muito, briga interna com meu corpo, muitas lesões, me machucando muito, muita cobrança, eu me cobro muito. Isso aqui é só diversão para mim”, disse Petrúcio.

“Eu fiz o que tinha que fazer. Saí tendo que correr o mais rápido possível, como meu treinador pede. Na final, não tem corrida bonita, tem corrida rápida. E essa foi rápida o suficiente para trazer o ouro. Melhorei meu tempo, eu queria isso", acrescentou Ricardo.

A melhor colocação geral do Brasil na história das Paralimpíadas aconteceu em Londres 2012 e Tóquio 2021, quando ficou em 7º lugar. Em Tóquio 2021, o país também atingiu o maior número de medalhas de ouro: 22 no total. Vale destacar que esteve em 72 pódios também no Rio 2016 e Tóquio 2021.

A sexta-feira (30) também marcou seis medalhas de bronze para o Brasil. Foram elas: Yeltsin Jacques no atletismo, na prova dos 5000m na classe T11, Talisson Glock nos 200m medley e revezamento 4x50m livre misto na natação, Silvana Fernandes no taekwondo, na categoria até 57kg, e Joyce Oliveira e Cátia Oliveira no tênis de mesa, nas duplas femininas WD5.

Por fim, no final da noite, a paulista Giovanna Boscolo foi considerada a medalhista de bronze, na prova do lançamento de club, da classe F32, após a desclassificação da polonesa Roza Kozakowska, que havia vencido a disputa.

Depois da competição, o Brasil protestou e alegou que a cadeira da referida atleta polonesa foi alterada com uso do equipamento irregular. Dessa maneira, o país acabou o dia com 13 medalhas no total.

Pernambuco no pódio no primeiro dia

Maior medalhista da delegação brasileira, o nadador e pernambucano Phelipe Rodrigues esteve no pódio no primeiro dia das Paralimpíadas. Ele ficou com a prata na natação na prova dos 50m livre S10 masculino.