Greve dos jogadores: Veja medalhões que já ameaçam parar o futebol

Após Rodri, volante do Manchester City, comentar sobre a problemática do calendário europeu, outros craques do futebol demonstraram apoio.

Publicado em 24/09/2024 às 12:03

Um dos assuntos mais comentados na Europa atualmente é a possível greve de jogadores, que está "prestes a ocorrer", devido à quantidade de jogos por temporada, em decorrência do surgimento de novas competições e da ampliação de torneios já tradicionais.

Esse tema não é tão recente e já foi discutido em outras ocasiões. Desta vez, os atletas ameaçam iniciar uma greve generalizada, pelo menos aqueles que atuam em campeonatos da elite europeia, em razão do calendário sobrecarregado de compromissos.

Em entrevista, o volante Rodri, do Manchester City, demonstrou sua insatisfação com a organização do calendário e comentou sobre o assunto:

“Neste ano, talvez cheguemos a 70 ou 80 jogos. Na minha humilde opinião, acho que é demais. Alguém tem que cuidar de nós, porque somos os personagens principais deste, digamos, esporte, ou negócio, como vocês quiserem chamar”, disse o espanhol.

Atletas se manifestam

Nos dias seguintes do comentário de Rodri, o goleiro brasileiro Alisson (Liverpool), o lateral-direito Daniel Carvajal (Real Madrid) e o defensor francês Jules Koundé (Barcelona) aproveitaram entrevistas coletivas pré-jogo para criticar o excesso de jogos e apoiar o movimento iniciado pelo meio-campista espanhol.

Apoio da FifPro

A Fifpro (Federação Internacional das Associações dos Jogadores Profissionais de Futebol) apoia a demanda dos atletas por menos jogos e ameaça processar a Fifa.

Segundo a Fifpro, a inclusão no calendário internacional do ‘Supermundial de Clubes’, programada para o meio de 2025, fará com que alguns jogadores sejam expostos a três anos consecutivos de competições internacionais em períodos de férias.

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