Greve geral dos jogadores vai parar o Brasileirão? Entenda movimento internacional

O movimento parece ter sido iniciado pelo volante Rodri, do Manchester City e da seleção espanhola, e já está repercutindo mundialmente.

Publicado em 24/09/2024 às 13:57

Muito comentada ao longo das últimas semanas, a possível greve geral dos jogadores é um assunto que já foi debatido entre os atletas outras vezes, mas parece ter ganhado muita força este ano.

No Brasil, esse calendário repleto de jogos já é uma realidade há algum tempo. Curiosamente, os atletas que atuam aqui, embora joguem mais que seus pares europeus, reclamam menos.

O Fortaleza, time que mais vezes entrou em campo na América do Sul em 2024, disputou 60 partidas. Deve encerrar o ano com, no mínimo, 73 jogos.

Somando as temporadas 2023/24 e as partidas da atual temporada, o Manchester City, de Rodri, acumula 64 jogos até agora – praticamente o mesmo número do Fortaleza até o momento na temporada.

A greve geral também pararia o Brasileirão?

Na teoria, não, pois essa greve está sendo reivindicada apenas por jogadores de grandes clubes europeus, que estão sofrendo com o novo modelo da Champions League e a criação do Super Mundial de Clubes.

Na Champions League, além dos 8 jogos na fase de liga, as equipes ainda poderão disputar mais partidas nos playoffs e nas fases eliminatórias, dependendo de seu desempenho. O novo formato pode adicionar até 10 jogos extras para as equipes que avançarem até as fases finais.

No Super Mundial de Clubes, a competição impactará bastante os atletas, já que será disputada entre junho e julho de 2025, reduzindo as férias dos jogadores que terão a disputa da Copa do Mundo no ano seguinte.

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