Ednaldo fora da CBF? STF analisa liminar e mandatário pode ser afastado do cargo

Caso Ednaldo saia do comando da Confederação, a entidade terá o prazo de 30 dias para realizar novas eleições e eleger outro presidente

Publicado em 03/10/2024 às 10:53

Nesta quinta-feira (03), o futuro de Ednaldo Rodrigues enquanto presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) será analisado pelo Superior Tribunal de Justiça. A entidade verá uma liminar determinada pelo ministro Gilmar Mendes que recolocou Ednaldo no comando da Confederação.

Na época, ele havia sido afastado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e um interventor passou a comandar a entidade. Com a decisão do ministro, Ednaldo e outros dirigentes retornaram aos cargos.

O Supremo avaliará se Ednaldo permanece ou sai da cadeira principal da CBF. Caso ocorra a destituição, novas eleições devem ser convocadas no prazo de trinta dias.

Detalhes sobre o caso

No ano de 2021, Ednaldo assumiu a presidência da CBF depois de Rogério Cabloco ser afastado do cargo por denúncias de assédio. O mandatário ficaria no cargo até o fim da gestão, prevista para 2023.

Sete meses depois, o Ministério Público do Rio de Janeiro assinou um Termo que estabeleceu as novas regras eleitorais que determinam a presidência fixa da CBF por quatro anos.

Em dezembro de 2023, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro destituiu Ednaldo Rodrigues alegando que o MP não teria competência para assinar o termo. No mês seguinte, Gilmar Mendes suspendeu a decisão e recolocou Ednaldo na presidência.

Caso Ednaldo não voltasse ao cargo, a FIFA poderia não reconhecer o interventor nomeado pelo TJ para o cargo e havia o risco da Seleção Brasileiro não participar do Pré-Olímpico.

Ednaldo foi o primeiro homem negro e nordestino a chegar ao cargo de presidência da CBF. Caso seja afastado do cargo, a entidade terá um mês para organizar eleições e chegar ao novo presidente.

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