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Náutico: Igor Pereira diz que tem "aproveitado momento" após decidir clássico contra Sport
O volante alvirrubro marcou um golaço e decidiu o Clássico dos Clássico, no último sábado, em partida válida pelo Campeonato Pernambucano
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O volante Igor Pereira, de 23 anos, foi um dos convidados do Fórum Esportivo, da Rádio Jornal, na noite desta segunda-feira (17). Na entrevista, ele não escondeu a alegria de ter decidido o clássico contra o Sport a favor do Náutico. Aos 23 anos, o jogador, que é natural de Belém do São Francisco, no sertão de Pernambuco, precisou superar uma grave lesão no joelho, assim que chegou no Timbu em 2024.
"Eu estou tentando dormir, mas não tenho conseguido. Toda hora lembro do gol que fiz. Só tenho que agradecer o apoio de todos e aproveitar o momento. Pesou nada. Minha perna chegou leve. Na hora que eu pego a bola, só pensei em atacar o espaço", afirmou o volante do Náutico.
"Vi o Fabrício (Domínguez) vindo e o zagueiro chegando para tentar um carrinho. Só pensei em dar o tapa. Fui indo, fui indo e cheguei na cara do goleiro. Aí pensei em encobrir o goleiro. Quando vi o banco levantando, foi só alegria", completou.
Igor Pereira contou que recusou uma proposta dos Estados Unidos para fechar o contrato de dois anos com o ano em 2024. Porém, precisou lidar com a grave lesão no joelho logo no começo da temporada. Aconteceu no mês de fevereiro, no jogo contra o Maranhão, válido pela Copa do Nordeste.
"Sempre me dediquei e trabalhei muito para conquistar as minhas oportunidades. Aos olhos de quem está de fora, é difícil pensar nas oportunidades. Sempre pedi a Deus muita força e uma chance. É difícil ficar de fora e não ter chance. Só que sempre confiei e sabia que precisa está pronto quando a oportunidade chegar", comentou o volante.
Resiliência no Náutico
No primeiro jogo como titular no ano de 2025, Igor Pereira admitiu o susto que sofreu na partida. Ele foi titular contra a Juazeirense pela Copa do Nordeste, antes do clássico contra o Sport. Só que acabou sendo expulso no final da partida.
"Eu tinha chamado todos os meus amigos e familiares para me assistir. Depois de tanto sofrimento, tanto tempo parado, tratando a lesão. Não acreditei quando a juíza me expulsou, por sinal, acho que injustamente. Cheguei em casa inconformado, mas sabia que Deus tinha algo preparado para mim", contou.
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