F1: Segundo CEO da McLaren, clima de hostilidade na Red Bull ameaça domínio da equipe
A equipe enfrenta um momento crucial em sua história na Fórmula 1 e precisa superar os desafios internos e externos para manter o domínio na categoria
A Red Bull, atual bicampeã mundial de construtores, vive um 2024 turbulento e bem distante do domínio avassalador exercido em 2023. Apesar de Max Verstappen seguir como líder do campeonato, a equipe austríaca enfrenta diversos desafios que colocam em xeque sua hegemonia na Fórmula 1.
Zak Brown, CEO da McLaren, não hesita em classificar o ambiente na Red Bull como "tóxico". Segundo ele, a saída do lendário projetista Adrian Newey após 20 anos e a constante rotatividade de profissionais talentosos são sinais preocupantes.
A saída de Newey, figura crucial para o sucesso da Red Bull, é vista por Brown como um golpe duro. Ele acredita que a perda de um nome tão renomado abala a confiança na equipe e pode dificultar a atração e retenção de outros talentos.
Futuro incerto de Verstappen
A indefinição sobre o futuro de Max Verstappen paira no ar. Com contrato até 2028, o piloto holandês desperta o interesse da Mercedes, que busca se fortalecer para a nova era dos motores em 2026. O pai de Verstappen, Jos, conhecido por suas declarações francas, alimentam ainda mais as especulações sobre a possível mudança de equipe do piloto.
McLaren e Ferrari se aproximam
Brown enxerga na Ferrari e na McLaren as equipes que apresentam maior crescimento e potencial para desafiar a Red Bull no futuro. Ele reconhece a força dos taurinos, mas acredita que a turbulência interna e a perda de talentos podem abrir caminho para novas equipes alcançarem o topo.
O CEO da McLaren adverte ainda que o cenário da F1 é extremamente dinâmico e que reviravoltas são frequentes. Ele ressalta a necessidade de cautela e foco no trabalho para que a McLaren continue em sua trajetória ascendente e possa brigar pelo título em breve.