Fórmula 1: Drugovich finaliza TL1 do GP do México e avalia futuro na categoria
A participação de Drugovich na sessão foi uma nova oportunidade para o piloto brasileiro mostrar seu talento e reforçar seu potencial de estar na F1
Felipe Drugovich voltou a sentir o gostinho da Fórmula 1 ao guiar a Aston Martin no primeiro treino livre do GP do México. Substituindo Fernando Alonso, o brasileiro terminou a sessão em 18º lugar, mas demonstrou um ritmo promissor e se mostrou satisfeito com o desempenho.
Em entrevista ao Bandsports, Drugovich destacou as dificuldades encontradas durante a sessão, como as duas bandeiras vermelhas e o trânsito nas voltas finais com pneus macios.
"Foi muito bom, considerando as bandeiras vermelhas e todo o caos que foi a sessão inteira", afirmou o piloto. "Se você colocar os setores das minhas duas voltas juntos, eu acho que subo umas três ou quatro posições, o que é muito bom."
Diferenças no carro e adaptação
O piloto brasileiro destacou as diferenças entre o carro de 2023 e 2024, além da necessidade de adaptação à alta altitude da Cidade do México.
"Eu nunca tinha andado aqui antes, então foi completamente tudo novo para mim. Nunca tinha andado nesse carro também, mas é bem diferente do de 2023. O que você mais sente é a falta de downforce, a falta de aderência", pontuou.
Drugovich também comentou sobre a evolução da pista durante a sessão. "É muito complicado aprender essa pista, a aderência muda durante a sessão porque esse é o único evento que tem aqui durante o ano inteiro, então melhora bastante durante o fim de semana."
Futuro incerto
Questionado sobre seu futuro na Fórmula 1 ou em outra categoria do automobilismo, Drugovich admitiu que ainda não há nada definido para os próximos anos.
"Eu gostaria de saber também qual é a opção que eu tenho para o ano que vem... Estamos vendo ainda, tem algumas opções na mesa, vamos ver qual é a melhor, tenho a opção de continuar de reserva na Aston Martin também, mas ainda é cedo para dizer qualquer coisa", concluiu.