SAF do Náutico: Carta do Consórcio Timbu, outros interessados, importância do patrimônio e novo prazo

A torcida do Náutico já sabe que a diretoria não negocia mais a SAF com o Consórcio Timbu. Ao menos, com a atual proposta vinculante apresentada pelo grupo de investidores.

Em entrevista coletiva, na manhã desta segunda-feira (24/08), o presidente Bruno Becker e o advogado Roberto Pimentel revelaram os detalhes da carta enviada para a diretoria.

Os interessados alegaram que não podem atender os ajustes solicitados pelo Conselho Deliberativo do projeto apresentado em fevereiro deste ano por 90% das ações do clube.

O valor de R$ 1 bilhão seria referente ao investimento mínimo por um período de 10 anos, que incluía um aporte de R$ 400 milhões no futebol (profissional, base, feminino e futsal).

Carta do Consórcio Timbu

O entendimento é que as alterações iriam mudar o que foi proposto, e a diretoria isentou os conselheiros. "Não se trata de colocar a culpa em alguém", endossou o gestor executivo. 

 

Outros investidores e patrimônio do clube

 Um dos principais pontos em qualquer negociação com o Timbu está relacionado aos de 47,48 hectares do Centro de Treinamento Wilson Campos, além da sede dos Aflitos.

"O clube deixou muito claro que ele prefere administrar esse patrimônio... Há outras negociações que podem ser feitas sem precisar dessa transferência", revelou Pimentel.

Novo prazo para venda da SAF

Os dirigentes agora irá ouvir outros interessados, mas é um processo que exige tempo e pode não ser concretizado este ano, pois "depende do investidor que está no mercado".

"Hoje, existe praticamente um consenso de que o caminho é se tornar SAF. É algo inevitável para o futuro do Náutico e um processo extremamente positivo”, concluiu Bruno Becker.