Bomba! Conselheiros do Flamengo respondem sobre SAF ao presidente Rodolfo Landim; veja

Rodolfo Landim é adepto à SAF no Flamengo

Publicado em 05/06/2024 às 11:18 | Atualizado em 05/06/2024 às 12:17

O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, sempre deixou claro a sua intenção de tornar o clube em uma Sociedade Anônima do Futebol em relação à construção do próprio estádio, além das possíveis aproximações dos seus rivais que se tornaram SAF.

A preocupação de Landim é que estes adversários consigam chegar no mesmo patamar financeiro do Mais Querido ao longo dos anos. Por isso, surge a possibilidade.

Vale ressaltar que o mandatário rubro-negro já chegou a realizar reuniões para os conselheiros em busca de chegar a um acordo unânime.

Acontece a ideia de Rodolfo Landim não agradou os conselheiros do Flamengo e muito menos a torcida do clube carioca.

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A oposição do rubro-negro, liderada pelos conselheiros Walter Monteiro, Carlos de Oliveira Ferrão e Gilberto de Oliveira Barros, preparam uma carta para responder as ideias de Landim sobre vender as ações do time. A informação é jornal ''O Dia''.

A proposta é ser uma trincheira de oposição a essa ideia e fiscalizar as manobras de Landin no dia a dia. Tudo para não deixar o mandatário correr com seus projetos sem uma vigilância.

Lembrando que o Flamengo não fechou nenhuma SAF ainda. Tudo não passa de estudos e propostas.

Confira a carta dos conselheiros do Flamengo:

''O FLAMENGO NÃO TEM DONO E NUNCA TERÁ! AO INVÉS DE SAF, MAIS
ASSOCIADOS.

De tempos em tempos a Nação Rubro-Negra é ameaçada por insinuações de que seu atual
presidente deseja transferir o futebol do Flamengo para uma Sociedade Anônima do Futebol.

Valendo-se de um argumento falacioso – qual seja, que nessa futura SAF o Clube de Regatas
do Flamengo seria o seu acionista controlador e com isso “nada mudaria” – e ao mesmo
tempo acenando com supostas vantagens ligadas à construção de um estádio próprio,
Landim retoma o assunto, na esperança de derrubar quem ainda se opõe à transferência dos
seus sonhos.

Com todos os seus percalços e óbvias necessidades de melhoria, especialmente no que diz
respeito à superação do amadorismo, há quase 130 anos o Clube de Regatas do Flamengo
tem o seu destino nas mãos de quem a ele se associa. Há mais de 40 anos seus dirigentes são
escolhidos por votação direta a cada 3 anos e qualquer sócio proprietário pode integrar seu
Conselho Deliberativo, órgão a quem o estatuto delega várias decisões cruciais.

Já em uma SAF as decisões passariam para a esfera de um Conselho formado por poucas
pessoas (em geral 5 ou 7 membros). O poder político dos associados do Flamengo se limitaria
a escolher esses apaniguados, que constituiriam uma governança totalmente apartada do
clube.

O Flamengo é poderoso e invejado porque é plural, democrático, acolhedor. Quem deseja
uma SAF sonha com um Flamengo monolítico, concentrador, elitizado, aberto apenas a
quem só sabe dizer amém ao patriarca.

Todos sonhamos com um estádio próprio e para isso podemos – ou melhor, devemos –
buscar parceiros, investidores, acionistas de uma sociedade com esse objeto específico, mas
de modo algum iremos renunciar à soberania de construir nosso futuro coletivamente, que é
a razão do sucesso de nossa vitoriosa jornada desde 1895.

Em 2024 os associados do Flamengo estarão diante da escolha mais importante de sua
centenária história: de um lado, há os que sorrateiramente agem para tomar o Flamengo para
si e passar a decidir o nosso destino a portas fechadas; do outro, há os que resistem ao
sequestro da nossa alma e que sugerem o caminho inverso: quanto mais associados, melhor.
O Flamengo não é do Leblon, o Flamengo é do Brasil. O Flamengo não é de poucos, o
Flamengo é de milhões.

Conselheiros

Walter de Oliveira Monteiro Carlos de Oliveira Ferrão Gilberto de Oliveira Barros''.

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