Coluna do Escrete: Eliminação precoce resumiu o que foi o Náutico em 2024

O Náutico perdeu e está fora do restante da Série C do Campeonato Brasileiro. Pior do que isso, está sem calendário para o restante do ano. Um triste fim para o Timbu em 2024, mas que infelizmente retrata o que foi o trabalho do clube na temporada.

O trabalho do futebol alvirrubro neste ano foi confuso e totalmente incondizente com a grandeza do Náutico. Vários números explicam isso. Foram três técnicos e mais de 40 jogadores. Sempre que um técnico veio, houve uma certa reformulação. Para se ter uma ideia, o clube acabou as últimas rodadas da Série C anunciando jogadores. O goleiro Renan Bragança foi anunciado faltando duas rodadas.

E o mais irônico é que o Náutico, com todos esses reforços, ainda sentiu lacunas em campo. Na partida contra o Londrina, por exemplo, a defesa se mostrou falha mais uma vez. Sem falar que o time sentiu a falta do volante Souza. Ou seja, o Timbu contratou muito e não fez um time homogêneo.

Diante desse cenário, é de se louvar que o Náutico tenha chegado na última rodada ainda com chances de se classificar e que tenha brigado até o fim por essa vaga na próxima fase. Contudo, por mais doloroso que seja dizer isso para o alvirrubro, seria injusta que essa classificação viesse. O Timbu não merecia essa vaga.

Agora resta a direção alvirrubra avaliar o que deu certo e o que principalmente deu errado. Não que seja uma questão de caça às bruxas. Mas é preciso rever os conceitos e atitudes feitas em 2024. São erros que não podem ser repetidos. Tempo tem para refletir as falhas. Infelizmente, jogo para o Náutico somente em 2025.