PSG é condenado a pagar quantia milionária a Mbappé: Entenda o motivo

Jogador exige o pagamento de salários e bônus relativos aos últimos meses de seu contrato no clube parisiense. Equipe deve recorrer da decisão.

Publicado em 12/09/2024 às 15:51

Nesta quinta-feira (12), a Comissão Jurídica da Liga de Futebol Profissional (LFP), da França, condenou o Paris Saint-Germain a pagar 55 milhões de euros (R$ 342 milhões) a Kylian Mbappé, que defende o Real Madrid após sair do clube francês no último mês de junho.

Os valores cobrados pelo atleta são relativos aos salários dos meses de abril, maio e junho, além de bônus que não foram pagos em sua última temporada pela equipe.

Em reunião com os advogados de Mbappé e do PSG, a entidade chegou a se oferecer como mediadora para resolver o impasse. No entanto, a proposta foi rejeitada pelo staff do craque.

De acordo com o jornal ''L'Équipe'', após a recusa, a LFP ordenou o pagamento, por parte do PSG, com prazo de uma semana.

PSG não pretende pagar a quantia

Apesar da condenação, o PSG deve recorrer da decisão em outro tribunal. Em nota oficial, o clube informou que não pretende pagar a quantia.

Confira a nota oficial publicada pelo PSG.

“Depois de ouvir os argumentos das partes ontem, a Comissão insistiu repetidamente na mediação entre o Paris Saint-Germain e o jogador, a fim de encontrar um acordo à luz dos argumentos favoráveis do PSG. Esse processo de mediação foi rejeitado pelo jogador, contrariando a recomendação da Comissão.

Como tal, e à luz das limitações do escopo legal da Comissão para tomar uma decisão completa sobre esse assunto, a questão deve agora ser contestada em outro fórum legal, ao qual o Paris Saint-Germain tem o prazer de apresentar todos os fatos nos próximos meses e anos.

De fato e de direito, o jogador assumiu compromissos públicos e privados claros e repetidos que devem ser respeitados, já que o Clube lhe concedeu benefícios sem precedentes por 7 anos em Paris, e o Clube espera que eles sejam mantidos no fórum apropriado, caso o jogador tente levar adiante essa questão incompreensivelmente prejudicial à reputação no devido tempo."

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