Ilha do Retiro vai a leilão, mas Sport se prepara para "sustar" ação

Em grande fase dentro de campo, o Sport acabou tendo que voltar a lidar com mais um calo nos bastidores do clube. Isso porque a sede social da Ilha do Retiro voltou a ser leiloado pela Justiça Federal de Pernambuco. Ofertada em R$ 400 milhões, a estrutura do Rubro-Negro poderá receber ofertas nos dias 1 e 10 de outubro.

O leilão é consequente à uma dívida com o Banco Central, que move uma ação girando em torno de R$ 8,6 milhões. O clube ainda sofre com dívidas trabalhistas de ex-jogadores e funcionários, além de pendências financeiras com a Caixa Econômica Federal e Fazenda Nacional. 

Em contato com o Blog do Torcedor, o vice-presidente jurídico do Sport, Rodrigo Guedes, se mostrou tranquilo quanto à ação movida contra o patrimônio do Sport. Por estar em Recuperação Judicial, o clube já tem um planejamento para responder à Justiça.

"A gente já tem preparada uma defesa quanto a isso, por conta da nossa Recuperação Judicial. Porque, como é um bem essencial do clube, não pode ir à leilão", explicou.

"É um leilão que ja tinha sido marcado ha muito tempo, mas já estamos tomando as devidas providências para 'sustar' isso", completou guedes.

Não foi a primeira vez que a Ilha do Retiro foi à leilão. A última vez aconteceu em março deste ano, mas a situação foi contornada pelo clube Rubro-Negro.

Retorno próximo

Nesta sexta-feira (27), o elenco do Sport treinou pela primeira vez no gramado da Ilha do Retiro, após a reforma iniciada em dezembro de 2023.

Na expectativa do retorno desde a metade de setembro, o clube projeta a volta à própria casa para a partida diante do Ceará, no dia 7 de outubro, pela 30ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.