SAF do Santa Cruz: Assessoria detalha fases até transição para empresa

Empresa responsável pela estruturação da SAF da Cobra Coral, a Alvarez & Marsal irá buscar o melhor modelo de negócio para o clube

Publicado em 08/10/2024 às 17:57 | Atualizado em 08/10/2024 às 19:59

Nesta terça-feira (8), o Santa Cruz apresentou oficialmente a empresa que ficará responsável por assessorar e estruturar a Sociedade Anônima de Futebol do clube Tricolor.

A assessoria ficará por conta da Alvarez & Marsal, multinacional norte-americana com atuação no Brasil desde 2004. O contrato com o clube está assinado desde o dia 30 de setembro.

Não será a primeira vez que a empresa atua no futebol brasileiro. A assessoria também trabalhou junto ao Cruzeiro, Coritiba, Figueirense e Corinthians.

Já em atividade no Santa Cruz, a Alvarez & Marsal dividiu o processo de transformação em SAF em fases. A ideia é que o procedimento tenha um prazo de até 90 dias.

"Na fase um a gente vai construir um modelo e plano de negócios a longo prazo. Pensando na transferência do futebol para uma empresa nova", contou o representante da multinacional, Gabriel Souza.

"[A Alvarez & Marsal vai] Pensar na melhor estrutura, no tipo de investidor que se adequa ao Santa Cruz. Vai auxiliar nas aprovações internas, seguindo todo o rito previsto no estatuto", continuou.

Ainda segundo Gabriel, tendo as aprovações da SAF constituída, o clube entra na fase dois, que será a implementação e transição do Santa Cruz para a Sociedade Anônima.

"Vamos buscar concluir tudo dentro desses 90 dias", completou.

Modelo da SAF

Em entrevistas anteriores, o presidente executivo Bruno Rodrigues chegou a vislumbrar o modelo ideal para a SAF do Tricolor.

Contando com a participação direta do torcedor Coral, a ideia seria não envolver o patrimônio do clube e garantir 10% da SAF à associação.

Esse modelo, claro, já foi debatido com a Alvarez & Marsal, mas os planos podem acabar mudando.

"A gente tem que entender qual é o modelo que o Santa Cruz quer e o modelo que atrai o interesse de investidores", explicou Gabriel Souza.

"Tem gente (investidor) que faz sentido nesse modelo que a gente falou (sem patrimônio incluso e 90/10 de participação), mas eu preciso de fatos e dados para mostrar aos investidores que é um bom negócio investir no Santa Cruz", complementou.

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