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Novo técnico da Seleção Brasileira: Ancelotti pode ter caminho aberto para fechar com a CBF ainda em abril; entenda
Preferido da CBF, treinador terá uma série de desafios em abril que podem definir o seu futuro no Real Madrid e deixar caminho aberto para a Seleção
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A CBF ainda não definiu quem será o novo treinador da Seleção Brasileira e o cargo segue vago desde a demissão de Dorival Júnior, no fim de março, após a goleada de 4 x 1 sofrida contra a Argentina pelas Eliminatórias da Copa do Mundo 2026.
Desde então, foram vários os nomes que circularam na imprensa como candidatos a assumir o comando do Brasil rumo ao Hexa nos Estados Unidos, Canadá e México.
De momento, quatro nomes aparecem com maior força: Jorge Jesus, Abel Ferreira, José Mourinho e Carlo Ancelotti, este último que é, para surpresa de ninguém, o favorito do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, desde a saída de Tite após a Copa do Mundo 2022.
No entanto, tal como na primeira tentativa, onde o Brasil teve Ramon Menezes e Fernando Diniz como interinos, Ancelotti tem contrato vigente com o Real Madrid, neste caso, até junho de 2026.
Segundo o jornal "El Periodico", a CBF teria entrado em contato com o filho e assistente do treinador italiano, Davide Ancelotti, para informar que estaria disposta a esperar uma resposta até 1° de junho, um dia após a Final da Champions League, que sela o fim da temporada europeia.
A informação ressoa com a publicada pelo repórter Cahê Mota, do ge, que afirmou, logo após a demissão de Dorival Júnior, que a CBF estaria otimista em contar com Ancelotti ainda em 2025, mas contradiz a declaração do próprio Ednaldo Rodrigues, que afirmou publicamente que o novo treinador seria definido antes da Data Fifa de junho, onde o Brasil enfrentará Equador e Paraguai, nos dias 4 e 9 respectivamente.
Ancelotti pode ter futuro definido no Real Madrid a depender dos resultados de abril
Acontece que outras fontes apontam que a CBF não deseja demorar tanto para definir um novo treinador e que a pressão é forte para que o mesmo processo visto em 2023 não se repita.
Portanto, analisando todas as publicações envolvendo o tema, parece crível que a entidade máxima do futebol brasileiro pretenda, sim, esperar por Ancelotti, mas talvez não até junho.
A oportunidade que tanto espera a CBF pode acontecer agora, em abril.
Na próxima quarta-feira (16), o Real Madrid enfrentará o Arsenal, no Santiago Bernabéu, pelo jogo de volta das quartas-de-final da Champions League.
Tendo perdido o jogo de ida por 3 x 0, em Londres, as chances são altas de uma eliminação "precoce" na competição.
No dia 24, enfrentará o Barcelona, em jogo único em Sevilla, pela Final da Copa do Rei.
Vice-líder de La Liga com 63 pontos, quatro atrás do Barcelona, que lidera com 67 pontos, o time merengue poderá terminar o mês de abril eliminado da Champions League, vice-campeão da Copa do Rei e com poucas chances de conquistar o título espanhol.
O cenário pode não ser o suficiente para uma demissão imediata de Ancelotti, já que não faz parte do "modus operandi" do time espanhol, mas poderia ser o elemento que faltava para que o clube espanhol decida não seguir com o treinador italiano para a próxima temporada, liberando-a para a Seleção Brasileira em junho.
Mundial de Clubes pode ser um problema para a CBF... ou não
Um problema nesta equação, no entanto, é o Mundial de Clubes. Embora a temporada regular termine em 31 de maio, a competição, a qual o Real Madrid irá disputar, está marcada para entre 14 de junho e 13 de julho, nos Estados Unidos.
Se optar por deixar Ancelotti sair, o Real Madrid teria que ter um novo treinador já acertado para que faça tal manobra sem que vá disputar a competição com um treinador em começo de trabalho sem qualquer tipo de pré-temporada.
Em contrapartida, o time espanhol já declarou seu "desprezo" pela competição em algumas oportunidades desde que a mesma foi anunciada.
Em 2024, o próprio Ancelotti afirmou que o Real Madrid declinaria do "convite" da Fifa para disputar o Mundial pois o valor pago era muito baixo:
"O Real Madrid não vai para o Mundial de Clubes, rejeitaremos o convite, assim como outros clubes. Só um jogo do Real Madrid vale 20 milhões de euros e eles querem nos dar esse dinheiro para toda a competição… de jeito nenhum. Negativo", declarou o treinador à época.
Em resposta a essa, e outras declarações do tipo, a Fifa instituiu, no regulamento da competição, que os clubes utilizem os seus "titulares", mas, devido à "amplitude do conceito", fica difícil entender a aplicabilidade de sanções ao seu descumprimento.
De qualquer forma, se existe uma competição que o Real Madrid aparenta não fazer questão de disputar com um treinador estabelecido, esta é o Mundial de Clubes, o que pode depor a favor da Seleção Brasileira.
