Notícia
F1: Albon critica regras complexas e teme carros "lentos" em 2026
As novas regras visam tornar a categoria mais sustentável e competitiva, mas a busca por esse equilíbrio entre performance e responsabilidade ambiental ainda gera incertezas
O futuro da Fórmula 1 segue em debate acalorado no paddock, com o novo regulamento para 2026 gerando preocupações entre os pilotos.
Depois de Lewis Hamilton temer carros mais lentos e Fernando Alonso duvidar da redução de peso, foi a vez de Alexander Albon se manifestar. O piloto da Williams critica a complexidade das novas regras e teme que elas resultem em carros "extremamente lentos".
Na última quinta-feira (6), a FIA finalmente revelou as novas regras para 2026. Com foco em maior eletrificação e combustíveis sustentáveis, o regulamento também detalha o novo visual dos carros: menores, mais leves, com aerodinâmica ativa e piso parcialmente plano, reduzindo a dependência do efeito solo.
Para Albon, essa combinação gera receios: "Parece que os carros serão muito lentos, extremamente lentos", disse ele em Montreal, palco do GP do Canadá neste fim de semana. "Há muito esforço para garantir que a velocidade nas retas não diminua por causa do MGU-K, mas ainda há muito trabalho a ser feito.”
O piloto tailandês também critica a complexidade das novas diretrizes, defendendo uma abordagem mais simples: "As regras para o motor ficaram extremamente complicadas. Eu preferiria algo mais simples, com peças talvez padronizadas, para voltarmos a um conjunto mais básico.”
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Dúvidas sobre a redução de peso
Embora Albon veja com bons olhos o tamanho menor dos carros, ele compartilha as dúvidas de Alonso sobre a viabilidade da redução de peso imposta pelas novas regras: "Eles querem que os carros sejam mais leves, mas não vejo nas regras como isso será possível.
No entanto, acho que estamos no caminho certo com o tamanho dos carros. Então, não é que eu esteja totalmente negativo em relação a tudo", concluiu.
O futuro da F1 em jogo
As preocupações de Albon e outros pilotos ecoam no paddock, gerando debates sobre o futuro da Fórmula 1.
Resta saber se as soluções propostas pela FIA serão suficientes para garantir um futuro empolgante para a principal categoria do automobilismo mundial.