F1: FIA garante confiabilidade do novo sistema de asas móveis presente no regulamento para 2026

A introdução do sistema visa auxiliar na recuperação de energia nas retas, devido ao uso de unidades de potência elétricas mais potentes nos carros

Publicado em 11/06/2024 às 17:02 | Atualizado em 11/06/2024 às 17:03

A FIA apresentou recentemente o novo regulamento aerodinâmico para a Fórmula 1 em 2026, que inclui asas móveis dianteiras e traseiras. A proposta gerou algumas dúvidas sobre segurança e confiabilidade, mas a entidade máxima do automobilismo mundial busca tranquilizar os fãs e equipes.

O controle do novo sistema será similar ao DRS (Drag Reduction System), utilizado atualmente para facilitar ultrapassagens, e os pilotos terão autonomia para ativar e desativar o sistema.

"A linha geral que seguiremos é similar ao DRS", disse Nikolas Tombazis, diretor de monopostos da FIA. "O piloto precisa preencher os requisitos, como distância ou diferença de tempo para o carro da frente, mas é ele mesmo que aperta o botão e também o fecha.”

Segurança em primeiro lugar

Para garantir a segurança, um sistema automático de proteção será acionado caso o piloto não desative o modo de baixa resistência antes de uma zona de frenagem. "Vamos garantir que ele seja desativado", afirmou Tombazis.

Experiência com DRS como base

A FIA acredita que a experiência acumulada com o DRS será valiosa para o desenvolvimento do novo sistema aerodinâmico. Testes rigorosos serão realizados para garantir o funcionamento seguro e confiável do dispositivo antes da temporada 2026.

"A abordagem de análise de falhas será a mesma utilizada com o DRS", afirmou Tombazis. "Alguns times podem enfrentar problemas iniciais, mas a experiência adquirida deve ser transferível e o sistema não deve ser um grande desafio para as equipes", finalizou.

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