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"Se a gente errar, não tem volta" diz presidente do Santa Cruz sobre SAF
Buscando se reestruturar no cenário do futebol brasileiro, a SAF surge como uma prioridade para que o Santa Cruz consiga colocar as contas em dia
O Santa Cruz vem buscando meios para se recolocar nas principais competições do futebol nacional. A principal alternativa, que vem sendo o foco da atual diretoria, é formalizar a Sociedade Anônima de Futebol (SAF) do clube Coral.
Segundo o presidente Bruno Rodrigues, em entrevista à Rádio Jornal, apesar da construção da empresa ser prioridade nas repúblicas independentes do Arruda, o processo precisa ser feito de forma consciente, já que "é um caminho sem volta para o Santa Cruz".
Para o Bruno Rodrigues, não é questão de "se vai haver" mas, sim, de "quando vai haver" a SAF no Santa Cruz.
"Eu tenho trabalhado nisso diariamente. Espero que a gente, no segundo semestre, já tenha as coisas mais às claras e tenha as pré-propostas, já que as coisas estão se formalizando, para que a gente comece a tratar, efetivamente, da finalização da construção da nossa SAF", ressaltou Bruno Rodrigues.
Presidente pede paciência
Bruno Rodrigues classifica a SAF como um "divisor de águas" para o Santa Cruz. Ou seja, qualquer passo em falso pode ser prejudicial para o futuro do clube. Com isso, o dirigente pediu paciência ao torcedor, que tem grandes expectativas para que algum grande investidor assuma as finanças do Tricolor.
"Não tenho dúvida alguma que faremos uma SAF competente, transparente e bem feita. Só quero lembrar, à torcida Tricolor, para ter um pouco de paciência nesse quesito. Diferente de qualquer outro assunto que a gente trata no clube, a SAF é um projeto para o resto da vida. É o divisor de águas para o clube. Se a gente errar, não tem volta", completou o presidente Coral.